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O que Autismo e Mediação tem em comum?

Atualizado: 25 de nov.

 

Você pode estar se perguntando qual é a relação entre o Transtorno do Espectro Autista (TEA) e a Mediação de Conflitos.  


A resposta é que a mediação pode ser uma ferramenta poderosa para apoiar não apenas as pessoas com TEA, mas também suas famílias, promovendo um ambiente de compreensão, colaboração e apoio. 


Cada pessoa no espectro do autismo é única e apresenta um conjunto de habilidades, interesses e desafios diferentes. Por isso, conforme as necessidades das famílias também variam, e muitas vezes surgem conflitos ou situações que precisam ser homologadas. É aqui que entra a mediação, oferecendo um espaço seguro para o diálogo e a criação de soluções em conjunto. 


Veja alguns exemplos de como a mediação pode beneficiar famílias com um membro no espectro do autismo: 

  • Divisão de tarefas : Quem será responsável por levar a criança aos especialistas? Os pais farão isso juntos ou vão se revezar? 

  • Carreira profissional : É necessário que um dos pais abdique da carreira para cuidar do filho, quem assumirá essa responsabilidade? Que garantias serão condicionais para a pessoa que abdicar? 

  • Relação do casal : Como cuidar de uma criança com TEA impacta a vida do casal? Quais são os passos para manter o relacionamento saudável e equilibrado? 

  • Rede de apoio : Quem faz parte da rede de apoio à família e como ela pode ser melhor estruturada? 

  • Escola e adaptações : Como estabelecer combinações e expectativas claras entre a escola e a família para garantir um ambiente de aprendizagem inclusivo? 

  • Conflitos em locais públicos : Situações de falta de compreensão em locais como hospitais, condomínios, escolas e aviões podem gerar tensão e desconforto. A mediação ajuda a abordar essas questões de forma construtiva e a buscar soluções. 


Esses são apenas alguns exemplos de como a mediação pode ser uma ferramenta essencial para criar um ambiente familiar mais harmonioso e colaborativo. Com um processo que prioriza a escuta ativa e a comunicação respeitosa, é possível encontrar caminhos que atendam às necessidades de todos os envolvidos, garantindo que uma jornada da família seja mais leve e sustentável. 

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